terça-feira, 31 de maio de 2011

José Inácio Vieira de Melo está confirmado para a Flica 2011

Poeta e Escritor José Inácio Vieira de Melo - foto: Ricardo Prado


José Inácio Vieira de Melo nasceu no povoado de Olho d’Água do Pai Mané, no município de Dois Riachos, Alagoas. Está radicado no estado da Bahia desde 1988. É poeta, jornalista e produtor cultural.

Tem cinco livros de poemas publicados: Códigos do silêncio (Letras da Bahia, Salvador, 2000), Decifração de abismos (Aboio Livre Edições, Salvador, 2002), A terceira romaria (Aboio Livre Edições, Salvador, 2005; Anome Livros, Belo Horizonte, 2011, 2ª edição), A infância do Centauro (Escrituras Editora, São Paulo, 2007) e Roseiral (Escrituras Editora, São Paulo, 2010).

Publicou também o livrete Luzeiro (Aboio Livre Edições, Salvador, 2003) e o CD de poemas A casa dos meus quarenta anos (Aboio Livre Edições, Salvador, 2008).

Organizou Concerto lírico a quinze vozes – Uma coletânea de novos poetas da Bahia (Aboio Livre Edições, Salvador, 2004), a agenda Retratos Poéticos do Brasil 2010 (Escrituras Editora, São Paulo, 2009) e a coletânea Sangue Novo – 21 poetas baianos do século XXI (Escrituras Editora, São Paulo, 2011).

Participa das antologias Pórtico Antologia Poética I (Pórtico Edições, Salvador, 2003), Sete Cantares de Amigos (Edições Arpoador, Salvador, 2003), Voix croisées: Brésil-France (Autre Sud, Marselha, 2006), Roteiro da poesia brasileira – Anos 2000 (Global, São Paulo, 2009) e Poesia Brasileira em Paris (Editora Carpe Diem, Recife, 2011).

Coordenador e curador de vários eventos literários, como o Porto da Poesia, na VII Bienal do Livro da Bahia (2005) e a Praça de Cordel e Poesia, na 9ª Bienal do Livro da Bahia (2009), assim como dos projetos A Voz do Poeta (2001) e Poesia na Boca da Noite (2004 a 2007), ambos em Salvador.

Foi co-editor da revista de arte, crítica e literatura Iararana, de 2004 a 2008. Sua poesia tem sido publicada em vários jornais, revistas, sites e blogs do Brasil e do exterior. Tem poemas traduzidos para os seguintes idiomas: espanhol, francês, inglês e finlandês.

Lançará na I Flica o livro "50 poemas escolhidos pelo autor", que faz parte da coleção de antologias publicadas pela Edições Galo Branco, do Rio de Janeiro, da qual participam poetas como Lêdo Ivo, Gilberto Mendonça Teles, Antonio Carlos Secchin, Ildásio Tavares, Tanussi Cardoso e Afonso Henriques Neto.
 
Edita o blog Cavaleiro de Fogo: www.jivmcavaleirodefogo.blogspot.com

domingo, 29 de maio de 2011

Aurélio Schommer - Curador da Flica 2011

Da esquerda para a direita: Valdeck Almeida de Jesus (de preto), Carlos Vilarinho, Aurélio Schommer e Bruno Resende




Aurélio Schommer

Escritor e Roteirista.

Ariano, natural da cidade de Caxias do Sul (RS), de abril de 1967, é radicado na Bahia desde 1991. Escritor independente, publicou, por conta própria, os romances Memórias de Um Golpista e Maristela - Pura e Infiel, em 2007, o livro de contos Mulheres que Fazem Sexo e o Dicionário de Fetiches, ambos em 2008.

É o atual Presidente da Câmara Baiana do Livro, desde março de 2009. Hoje em dia empreende o início de sua carreira cinematográfica, como diretor e roteirista, autor dos roteiros para longa-metragem Desnecessário ou Incômodo e Clube da Honra, e para curta-metragem Mulher 1, Mulher 2 e O Testamento, ambos em fase de produção. Além disto, é jornalista.

Aurélio Schommer indica para ouvir a música erudita, como a ópera Carmen, Chopin, Wagner; ler Eça de Queiroz, principalmente Os Maias; assistir as adaptações de Nelson Rodrigues para o audiovisual; e contemplar a beleza de Salvador, do amanhecer ao pôr do sol, passando pela noite toda.

“Eu sou alguém que tem a petulância de pensar que o próprio pensamento deve ser compartilhado. E eu almejo compartilhar este pensamento”.

“O politicamente incorreto não vende. Chocar hoje em dia não vende. Todo mundo quer ser bonzinho. E ser politicamente incorreto é assumir as maldades, nossas imperfeições, é ser perverso sem medo de ser perverso”.

“Homem adora mulher que não presta. Mulher também adora homem que não presta, mas não assume isso. O homem assume mais facilmente”.

“Eu não conheço nenhum homem fiel. O homem não tem nenhuma razão, motivo, pra ser fiel. As mulheres acham que tem motivo. Entronizam essa coisa de ser de um homem só com o romance, a paixão, o príncipe encantado. Mas o que se constata, na verdade, é que a infidelidade feminina é muito mais comum do que se costuma admitir”.

“O livro Maristela (Pura e Infiel) é muito mais procurado por mulheres que por homens. E as mulheres que lêem, gostam muito mais do que os homens. E eu sinto uma demanda delas em querer assumir que não existe esse negócio de minoria, de opressão. E a sexualidade é um território feminino”.

“Eu não acredito em nada. Não defendo nenhuma bandeira. Não tenho nenhum objetivo. Quando escrevo, não quero chegar a lugar nenhum. Não tenho nenhuma mensagem pra passar. E minha literatura é isso, simplesmente não respeitar nenhum parâmetro desse, nenhuma crença ou coisa bonitinha”.

“Por que não mostrar que o mundinho do politicamente correto é uma coleção de sistema de crenças que não vai a lugar nenhum, não serve pra nada, em última análise?”.

“O Acre eu não conheço, mas o Ponto G conheço sim. E é fundamental ser um ginecologista amador da mulher, e passar à investigação exploratória, uma coisa de espeleólogo, penetrar na caverna e encontrar o paralelo à próstata masculina”.

“O livro já é anacrônico. Eu não sei com que velocidade ele vai ser superado e vai deixar de existir enquanto objeto de papel. Faria até o maior sentido ele deixar de existir, eu defendo isto. Pra quê, se pode ler de outra maneira?”.

“As editoras não têm lucro. Só conseguem (tê-lo) na medida em que vendem para o Estado ou então têm patrocínio do Estado. No mercado sozinho, pra se vender ficção, é muito difícil. É coisa pra dois ou três especialistas que conseguiram romper uma barreira quase intransponível”.

“Eu não tenho nada contra quem quiser ter publicação independente, agora não espere que isso seja algo além de gastar, torrar dinheiro”.

“A marca desta Diretoria e da minha Presidência é voltar a Câmara (Baiana do Livro) pra ser o representante e a voz da cadeia produtiva do livro. E o Governador Jaques Wagner já reconheceu isso”.

“As livrarias talvez estejam ressurgindo como lugares para eventos culturais. Estamos trabalhando nisso. Tem várias livrarias que tão começando a entender que elas são ponto de encontro, um gueto de intelectuais. Neste sentido, elas vão ser viáveis financeiramente. Mas só viver da venda do livro está difícil”.

“O sexo é território feminino. Portanto, a mulher sempre vai fazer sexo. Mas não é só abrir as pernas, é muito mais que isso. É seduzir, criar o seu mundo, o seu universo”.

“Sempre gostei mais de cinema do que literatura. É que fazer cinema dependia de equipe, e fazer literatura, você pode fazer sozinho. Apenas isso”.

“Eu não acredito em filme cult. Eu acredito naquilo que as pessoas entendem. É claro que você não vai dizer o óbvio, que a TV já diz. E o elogio da crítica é o enterro da possibilidade de se comunicar com o público”.

“Faço cinema porque de repente chove na minha horta”.

“A maioria é masoquista, porque é muito mais fácil e prazeroso. Ser sádico é muito mais trabalhoso. E eu não me contento em simplesmente viver. Tenho que criar o enredo. O enredo que o outro me dá não basta. Então, tendo a ser o sádico. E eu não quero apanhar não”.

(Sobre o uso do Dicionário de Fetiches) “Já há relatos de melhora da vida sexual, casais, gente que experimentou uma diferençazinha, e é muito esclarecimento, coisinhas miúdas que se esclarecem, porque os mitos nascem da ignorância”.

“Gaúcho não tem nada a ver comigo. A visão regionalista do Rio Grande do Sul me incomoda porque eu sou universal e Salvador é extremamente universal, mesmo com toda identidade baiana, porque ela aceita quem vem de fora, é uma cidade de tolerância com as variadas etnias, pensamentos, estrangeiros”.

“Eu me descobri cineasta e escritor ao longo do caminho. Tanta dissertação, que daqui a pouco você se descobre ficcionista”.

- Sobre a afirmação do Ras Sidney Rocha, no K7#07, de que ‘a minha função é tentar captar as coisas que acontecem na vida e transformá-las em poesia’: Não tenho função, não me vejo com função, não quero ter função, não pretendo e nem busco isso. Tenho é a petulância de achar que o meu pensamento deve ser compartilhado. Mais nada”.

“Pra mim, música popular não presta; Fantasmão e Chico Buarque estão no mesmo nível. É popular, comercial, não me interessa. Pra mim, música é erudita”.

“A gente não sabe porque a aventura humana existe, não sabe pra onde ela vai, e não há intenção nesse caminho. Nem deve haver. Acredito que não há nada a ser feito”.

“A pessoa que nunca trai é decepcionante. É falta de imaginação nunca trair. Uma mulher que passe a vida inteira sendo fiel não merece a fidelidade do marido”.
Fonte: El Mirdad

Guiomar de Grammont - Curadora da Flica 2011



Seu nome completo é Guiomar Maria de Grammont Machado de Araújo e Souza.
Atualmente, também é professora de filosofia da Universidade Federal de Ouro Preto, em Minas Gerais,[3] e organizadora do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana.[2]

 

Vida

Graduada em História pela Universidade Federal de Ouro Preto, continuou na cidade de origem com a especialização em Cultura e Arte Barroca no Instituto de Arte e Cultura. Em seguida, concluiu o mestrado em Filosofia na Universidade Federal de Minas Gerais e, em 1998, o doutorado em Literatura Brasileira na Universidade de São Paulo, sob orientação de João Adolfo Hansen[4][2].
Entre 1999 e 2000, partiu para a École des hautes études en sciences sociales, em Paris, onde foi orientada pelo professor Roger Chartier.[4]
Como escritora, é contista, cuja produção é baseada no "limite de prosa e poesia", ou seja, na "síntese poética ela procura configurar a intensidade da experiência de suas personagens".[5]
É idealizadora e organizadora do Fórum das Letras, realizado em Ouro Preto desde 2004, que ganhou "a dimensão de uma importante plataforma de lançamento de novas ideias, sintonizada com a mudança de fisionomia do panorama literário"[6], e curadora da Bienal do Livro de Minas Gerais, realizada em Belo Horizonte.[7]
Em 2007, foi a curadora do Café Literário da Bienal do Rio de Janeiro.[8]
Em 2008, realizou, juntamente com Inês Pedrosa, o Letras em Lisboa, um encontro de escritores lusófonos, versão portuguesa do fórum realizado em Ouro Preto.[9][10]
O livro Aleijadinho e o aeroplano, baseado em sua tese de doutorado defendida na USP, "caiu como uma bomba em território mineiro" pelo teor revisionista e crítico à mistificação de Aleijadinho. Desde o lançamento passou a enfrentar "olhares oblíquos de críticos e colecionadores que, de uma hora para outra, viram cair por terra seu herói colonial disforme".[11].Aleijadinho e o aeroplano foi classificado por João Adolfo Hansen como "irônico, inteligente e corajoso".[12]

 

Obras

Antologia
  • O achamento de Portugal[2]
Contos
  • Corpo e sangue, Belo Horizonte: Editora Dez Escritos, 1991[4]
  • O fruto do vosso ventre, São Paulo: Editora Maltese, 1994 (traduzido para o espanhol, alemão e francês)[4]
  • Fuga em Espelhos, São Paulo: Editora Giordano, 2001[2]
  • Caderno de Pele e de Pelo, Cahier de Peau et de Poil, bilíngue, edição própria[2]
  • Sudário, Ateliê Editorial[1]
Crítica literária
  • Don Juan , Fausto e o Judeu Errante em Kierkegaard, Petrópolis: Catedral das Letras, 2003[2]
Dramaturgia
Romance
  • A casa dos espelhos, 1992[4]
Historiografia
  • O Aleijadinho eo Aeroplano - o Paraíso Barroco ea Construção do Herói Colonial, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008[4]

 

Prêmios

Foi semifinalista no 2° Festival de Novos Humoristas da ABN.[1]
Recebeu em 1993 o Prêmio Casa de las Américas, em Cuba, pelo livro O fruto do vosso ventre.[4]
Foi finalista com A casa dos espelhos em 1995 no prêmio Cidade de Belo Horizonte em 1995.[4]
Em 2008, foi finalista no prêmio Prêmio Faz Diferença do jornal O Globo, que homenageia brasileiros que contribuíram para mudar o país, na categoria Prosa & Verso.[13]

Fonte: Wikipedia

Festa Literária Internacional de Cachoeira confirma alguns nomes

Mesa “O fetiche do livro em papel e o meio digital”:
Fábio Fernandes – @fabiofernandes
Eduardo Melo – @editoraplus
Cláudio Manoel – @claudiomanoel

Mesa “História e Negritude”
1ª juíza negra do Brasil e escritora Luislinda Valois

Mesa “Literatura digital”
Professor André Lemos – @andrelemos

Brasileiros confirmados:
José Inácio Vieira de Melo
Nei Lopes
Katherine Funke – @micronotas
Ana Maria Gonçalves

Estrangeiros confirmados:
Roger Chartier

sábado, 28 de maio de 2011

Twitter Oficial da Flica 2011

Este é o twitter oficial da
Festa Literária Internacional de Cachoeira:



FESTA LITERÁRIA INTERNACIONAL DE CACHOEIRA-BA (FLICA)





16 a 21 de agosto 2011


A Flica, Festa Literária Internacional de Cachoeira, foi um dos 19 projetos baianos contemplados pelo edital Oi Futuro 2011, divulgado em 21 de março. Em sua 1ª edição, o evento será realizado entre os dias 16 e 21 de agosto deste ano, na cidade de Cachoeira, Recôncavo Baiano, logo após a tradicional Festa da Boa Morte. Será a primeira festa literária da Bahia.

Através de palestras e mesas de debate com 35 autores locais, nacionais e internacionais, tanto na tenda climatizada quanto no auditório da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), a Flica promoverá o encontro entre os autores convidados e o público. A programação ainda conta com 15 shows musicais realizados num palco montado sobre o Rio Paraguaçu, com repertório diversificado de atrações.

Os objetivos da Flica são descentralizar ações culturais da capital baiana, estimular o debate literário na região, inserir no calendário turístico-cultural baiano um conceito inédito de "Festa Literária" e, principalmente, incentivar o turismo na região. Além disso, o propósito é também estimular, ao longo das edições, melhorias no equipamento turístico e na qualificação dos serviços, valorizando o patrimônio étnico-cultural e histórico de Cachoeira.

Através do edital Oi Futuro 2011, a Flica confirmou a Oi como seu primeiro patrocinador. Atualmente, a produção está direcionada para a captação de outros apoiadores e para a confirmação das programações literária e musical, que serão divulgadas entre maio e junho. A iniciativa pioneira no estado segue o sucesso de público país afora atestado em outras iniciativas culturais semelhantes, a exemplo da Feira Literária de Paraty (Flip), no Rio de Janeiro, e a Festa Literária Internacional de Pernambuco (Fliporto), em Pernambuco.

A Flica tem curadoria do escritor Aurélio Schommer, produção da empresa Putzgrillo - Assessoria em Cultura e do produtor Alan Lobo.

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Nota: Assim que sair a programação oficial, divulgaremos. Grandes nomes da literatura já foram convidados e muitos já confirmaram presença. Aguarde e desde já, se programe.