terça-feira, 22 de novembro de 2011

Dia da Consciência Negra e Primeira Feira do Livro de Abrantes

Clara Maciel e Valdeck Almeida de Jesus - escritores baianos


1º MOVIMENTO DE OCUPAÇÃO LITERARIA DE VILA DE ABRANTES


Clara Maciel, a Guerreira das Letras, iniciou, nesse domingo (20), a ocupação literária da Praça de Buris, em Abrantes, distrito de Camaçari-BA.

A festa literária durou todo o dia e contou com a presença ilustre do Deputado Deraldo Damasceno, dos escritores Valdeck Almeida de Jesus, Clara Maciel, Varenka de Fátima Araújo, Jô Benevides e da comunidade local. Ao som de músicas baianas, Clara abriu o recital com poemas de sua autoria, seguida de alunos de escolas locais, que realizaram performances e leituras dramáticas.

Valdeck Almeida de Jesus lançou, na oportunidade, os livros "Varal Antológico", "Antologia da Cappaz", "Antologia Poetas Del Mundo - 2011", "IX Antologia dos Poetas Vivos de Olinda" entre outros. Varenka de Fátima lançou o recente livro "Ela em versos", que esgotou em poucos minutos. O clima quente do final de semana abriu caminho para a festa cívica e literária. Cada minuto era de alegria e comemoração. E quem ganhou foi a arte, que vive e sobrevive a qualquer custo, sempre injetando sangue novo e energia em quem se permite compartilhar cultura.

Segundo Clara Maciel "este é o primeiro de outros eventos literários em Buris". O povo da localidade aprovou com presença maciça. Fica a dica para outras datas comemorativas, quando o espaço poderá ser ocupado com livros e poesias. O Movimento Clara Clarear, capitaneado por Clara, sempre realiza atividades ligadas ao universo da poesia. Cordelista, poetisa, escritora, produtora cultural, mãe e esposa, Maciel incentiva aos novos talentos baianos a nunca desistir e a sempre permanecer na luta em favor da arte poética.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O CONGRESSO BRASILEIRO DE ESCRITORES 2011

Foto: Valdeck Almeida de Jesus (de amarelo) e Domingos Ailton (de paletó)

Por Luiz Carlos Amorim – Escritor

Hoje estou em Ribeirão Preto-SP, onde vim para participar do Congresso Brasileiros de Escritores, promovido pela UBE – União Brasileira de Escritores. Cheguei à tarde e já assisti duas palestras: Cultura na era digital, com Jorge de Cunha Lima e “Composição da Crônica”, com Ruth Guimarães. Não consegui ver “Jornalismo Literário”, com José Neumane Pinto, porque a sala estava lotada. Amanhã vou ver “O papel das Academias de Letras”, com Antonio Penteado, “Ler o Mundo: um desafio”, com Affonso Romano de Santana e “Multiculturalidades: a contribuição de várias culturas para a formação da língua portuguesa”, com Antonio Cabrita, escritor português.

Encontrei, também, essa tarde, a Jacqueline Aisenman, catarinense de Laguna, mas que vive em Genebra e o escritor Valdeck Almeida de Jesus, da Bahia, que eu conhecera no lançamento da antologia do Varal do Brasil, em Florianópolis. Encontrei, ainda o MenaltonBraff, contista dos bons, que já frequentou as páginas do Suplemento A ILHA, mas não consegui assistir a palestra dele, sobre a composição do conto, que foi ontem. E conheci muitos outros escritores de várias partes do país.

Aliás, é muito importante a discussão de assuntos referentes à produção, publicação, distribuição da literatura e a função dela na sociedade, mas o que vale mais é o congraçamento de escritores que nem se conheciam e que vão continuar o debate depois que o congresso acabar.

Os princípios norteadores do Congresso Brasileiro de Escritores 2011, foram os seguintes, estabelecidos pelos escritores brasileiros presentes:

1 – Propor e defender uma política cultural nacional, justa, democrática e aberta, da qual o Estado participe como facilitador, e não como mentor.

2 – Exigir do Estado defesa, incentivo e proteção de toda criação artística, defesa, incentivo e proteção que se expressam no respeito ao direito autoral, à liberdade de expressão e na ampla divulgação e publicidade.

3 - Propor como prioridade absoluta e defender intransigentemente a qualidade da educação no Brasil, exigindo do Estado os investimentos necessários à qualificação e ao aprimoramento dos professores e à manutenção de escolas e equipamentos.

4 – Exigir a extinção de privilégios no fomento à produção artística, pela reestruturação do Fundo Nacional de Cultura.

5 – Exigir, dos meios de comunicação, concessionários que são, atenção à produção artística nacional e às demandas dos produtores artísticos nacionais, por meio da instalação de um Conselho Nacional de Comunicação que tenha maioria de membros indicados por organizações da sociedade civil.

6 – Propor, para a produção literária e artística nacional, atenção aos preceitos de desenvolvimento cultural de um país: educação, cidadania, democracia, igualdade, liberdade, diversidade, direitos humanos e preservação do acervo e do patrimônio cultural, estético, artístico e ecológico do país.

7 – Propor, junto a representantes do poder legislativo e ou executivo, demandas para serem consolidadas em instrumentos legais de proteção ou defesa dos direitos dos escritores.

Precisamos trabalhar para que isso se cumpra.

Fonte: http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br 

sábado, 5 de novembro de 2011

A Bahia na Feira do Livro de Miami

Valdeck Almeida de Jesus, escritor baiano, tem livro selecionado para a 27ª Feira Internacional do Livro de Miami, que acontece de 13 a 20 de novembro de 2011.
 Valdeck Almeida de Jesus - foto: Anderson Mercês

A Bahia terá este escritor numa das maiores feiras do livro do mundo. O livro “Yes, I am gay. So, what? – Alice in Wonderland” (Sim, sou gay, e daí? – Alice no País das Maravilhas) foi incluído no catálogo pela editora iUniverse, de Nova York e vai ficar exposto na Galeria do Autor, na Seção B, Box 263 e 259 de acordo com Valdeck, obra é um romance LGBT que conta a história de um homossexual masculino cujo nome fictício é “Alice”, gíria gay para pessoas ingênuas. Em busca do amor de sua vida, a personagem vive aventuras e desventuras no chamado Mundo Gay.

Valdeck Almeida tem mais outros dois títulos em inglês: “Heartache Poems” (poesias) e “Memories from Brazilian Hell”. Este último é um romance que conta a história do próprio autor e sua família, no sertão jequieense, entre os anos 60 e 90, relatando fome e misérias de toda sorte. Para a editora, o título escolhido para a exposição pode causar um impacto e atenção às outras obras de Valdeck Almeida de Jesus.

Além dos títulos em inglês, Valdeck Almeida de Jesus, que também é jornalista, publicou outros doze livros e participa de sessenta e seis antologias, além de cordéis. O poeta é membro da Academia de Letras de Jequié, Academia de Cultura da Bahia e Academia de Letras de Teófilo Otoni, Fala Escritor e de vários movimentos literários brasileiros. A partir de 2005 ele patrocina um prêmio literário internacional que já publicou quase mil novos autores de Portugal, Angola, Moçambique, Estados Unidos, Venezuela, França, Argentina, Brasil, Macau e outras nacionalidades.

Informações
Feira de Miami: www.miamibookfair.com