“Faça Faça Uma Coisa pela Diversidade e Inclusão", funciona numa página do Facebook e convoca pessoas a compartilhar experiências com mensagens e vídeos.
Valdeck Almeida de Jesus resolveu aderir ao projeto através dos livros que ele patrocina desde 2005. Através do “Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus”, poetas do mundo inteiro interagem e concorrem a uma vaga numa obra lançada nas bienais do livro de São Pauli, Rio de Janeiro e Bahia. Já foram publicadas mais de onze antologias de poesias, contos e crônicas de autores do Brasil, Portugal, Espanha, Angola, Moçambique, Holanda, Estados Unidos, França, Argentina, Inglaterra e China, dentre outros.
Valdeck Almeida de Jesus resolveu aderir ao projeto através dos livros que ele patrocina desde 2005. Através do “Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus”, poetas do mundo inteiro interagem e concorrem a uma vaga numa obra lançada nas bienais do livro de São Pauli, Rio de Janeiro e Bahia. Já foram publicadas mais de onze antologias de poesias, contos e crônicas de autores do Brasil, Portugal, Espanha, Angola, Moçambique, Holanda, Estados Unidos, França, Argentina, Inglaterra e China, dentre outros.
Valdeck Almeida de Jesus e Renata Rimet, em viagem cultural a Portugal, Itália, Mônaco, Espanha, Suíça e França - Foto: Naelson Ceuta - Administrador
A campanha de inclusão foi lançada pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e a Aliança de Civilizações da ONU (Unaoc). A ideia é reforçar a importância da democratização da leitura como um dos fatores de ascensão socioeconômica. E Valdeck Almeida de Jesus é um exemplo de que o acesso ao livro e leitura podem, sim, modificar o destino de qualquer pessoa. Nascido em uma família pobre, com sete irmãos, pai doente e mãe paralítica, o poeta enfrentou a miséria absoluta por vinte anos, mas sempre investindo em cultura, em educação e incentivando a família a estudar.
O gosto pela leitura o mecenas Valdeck adquiriu desde criança, quando Paula Almeida de Jesus, mãe do poeta, lhe contava estórias fantásticas da literatura de cordel. Para o escritor, “a contação de estórias, hábito em muitas famílias do nordeste, ajuda a criança a imaginar, fantasiar e se apaixonar pelos relatos. O passo seguinte é conhecer a fantasia na leitura. Daí em diante não tem mais cura: o ouvinte se torna leitor e, na melhor das hipóteses, vira escritor”.
A ideia de patrocinar um concurso de poesias veio do sonho não realizado de publicar um livro quando Valdeck tinha 19 anos de idade. A promessa de um prefeito do interior da Bahia foi esperada por mais de vinte anos, até que Valdeck Almeida cansou de esperar e pagou a edição do seu primeiro livro, “Memorial do Inferno”, prefaciado pro Lázaro Ramos, cuja renda foi doada às Obras Sociais Irmã Dulce.
Atualmente o escritor de Jequié, terra de Wally Salomão e Zéu Brito, já tem mais de dez livros solos publicados e participa de sessenta antologias, além de frequentar saraus e recitais poéticos, bem como o Fala Escritor. Junto com os jornalistas Carlos Souza e Cymar Gaivota, Renata Rimet (educadora e formanda em Letras), Fau Ferreira (filósofa), Pinho Sannasc (poeta) e Leandro de Assis (historiador e poeta – fundador do Fala Escritor), Valdeck Almeida de Jesus organiza as apresentações de poesia, música, palestras e bate-papos, todo segundo sábado de cada mês, nas Livrarias Saraiva de Salvador.
Fonte: Redação Galinha Pulando, com informações da ONU e África21Digital